APÓCRIFOS & RELIGIÃO    Free Counter
Não extingais o Espírito. Não desprezeis as profecias. Examinai tudo. Retende o bem. ( I te. 5: 19,20,21 - BIBLIA)





O reinado político-religioso solidificado

Os Reis e os Papas, em busca do poder absoluto.

BONIFÁCIO - 680 - 754 DM

Foi ele quem levou uma grande área da Alemanha a aceitar o catolicismo e influenciou os monges britânicos a se submeterem a Santa Sé. Unificou e solidificou as igrejas na Alemanha e regiões ao redor.

CARLOS MAGNO - 768 ? DC

Recebeu a coroa das mãos do Papa Leão II, num grande evento político-religioso, que parecia deixar renascer o sonho de Constantino. Carlos Magno era um excelente guerreiro e, com suas conquistas, dobrou o tamanho do território deixado por seu pai Pippil.

Seu governo estendia-se até a França, Bélgica, Holanda e metade da Alemanha.

É importante observar aqui que os povos conquistados em seu governo foram obrigados a se batizarem. Ele considerava-se um protetor e teólogo da igreja.

Após Carlos Magno, seus três filhos dividiram o império, favorecendo consequentemente a desintegração da religião e ao chegar ao décimo século (900), a Europa estava ainda mais submersa na ignorância espiritual por causa da corrupção do governo.

PAPA NICHOLAS I - 858 - 867

Já havia reivindicado a autoridade suprema da Igreja sobre todos os poderes da terra. Segundo ele, o Papa era a autoridade máxima e os bispos, os seus agentes.

Em 1054 ouve a separação total entre o Ocidente (Roma) e o Oriente (Constantinopla) que existe até hoje. Foi definida a Igreja Romana e as Igrejas Ortodoxas. Neste período a decadência do papado se acentuou tanto que perdeu muito prestígio e poder. Então, facções rivais surgiram.

PAPA FORMOSUS - 891 - 898

Provavelmente foi envenenado por uma das facções.

PAPA ESTEVÃO VI

Um inimigo mortal do Papa Formosus. No concílio convocado em Roma por sua ordem, Estevão VI instruiu o processo de Formoso, como se a sentença pudesse ainda alcançá-lo. Sua eleição foi declarada irregular, seu corpo, desenterrado e revestido dos parâmetros pontificais, foi trazido ao meio da assembléia; em seguida despiram o cadáver, cortaram-lhe os três dedos com os quais se dá a Benção Papal e o precipitaram no Tiber.

Mais um ano se passou antes de uma outra facção vencer o Papa Estevão VI, que foi encarcerado e estrangulado.

PAPA MARINUS

Reinou quatro meses e seu sucessor reinou só três semanas.

PAPA JOÃO X

Foi eleito pelo partido que havia sustentado Formosus e logo foi morto.

Em 903, Leão V reinou dois meses e foi assassinado pelo seu próprio capelão que tomou seu lugar durante oito meses. Este também foi assassinado e Sérgio III assumiu o trono eclesiástico.

O período do papado chamado PORNOCRACIA começou com o Papa SÉRGIO III. Morosia, da Nobreza, era uma pecaminosa amante de Sérgio III. Ela realmente governou o papado durante sete anos. Durante esta primeira metade do século X, o papado se tornou a vítima dos partidos que disputavam Roma e Centro Imperial. Três mulheres, poderosas pelas alianças que tinham formado e afamadas por suas desordens, a Condensa Teodora, princesa de Toscana, e suas duas filhas, Teodora (a moça) e Marosia, deram a tiara a quem lhes aprouvesse, segundo seus caprichos. Doze papas sucederam-se em menos de sessenta anos.

João X seguiu Sérgio III e foi nomeado por sua amante Teodora. Este Papa dirigiu um exército vitoriosamente contra os sarracenos, mas na sua volta, Marosia expulsou-o da Itália.

Através de uma outra mulher pecaminosa e influente, João X conseguiu voltar, mas Marosia logo conseguiu colocá-lo no calabouço, onde em pouco tempo foi estrangulado.

Os próximos três Papas eram controlados por Marosia, mas resta dizer algo sobre o terceiro: JOÃO XI, este foi o próprio filho de Marosia, bastardo com o ex-papa Sérgio III e só tinha 21 anos de idade quando foi feito Papa.

Otaviano, filho de Alberic, cabeça do governo civil de Roma, assumiu o lugar de seu pai, no ano 955, assumindo também o trono papal, tomando o nome de João XII. Este foi acusado pelo povo de cometer quase todo tipo de atrocidades, até invocar JÚPITER (Zeus) e VÊNUS. Foi deposto, e após algum tempo, retornou através da influência de algumas meretrizes. Pouco tempo mais tarde ele foi morto por um dos amantes das meretrizes.

Entre a morte de Estevão VII (897 DM) e João XII (956 DM), dezessete Papas reinaram no trono da igreja Romana.

Gregório V (966 - 999). Este foi o primeiro alemão a se tornar Papa. Nesta época já era praticada a venda de títulos eclesiásticos para o bispado; dependendo de quem pagou mais para a posição, assumia o trono.

Três papas ao mesmo tempo

Nos meados do século onze, a Igreja Católica foi dirigida por três Papas ao mesmo tempo, que disputavam a soberania do governo, trocando denúncias entre si. Benedito IX, Silvestre II e João Gratian, que aceitou o nome de Papa Gregório VI. Este comprou o título de Papa por um preço alto, do Papa Benedito IX. No princípio, Gregório VI foi bem recebido por alguns do partido reformador, até o escândalo estourar em público. Benedito IX negou sair do cargo após receber o dinheiro, agravando o problema, por que a esta altura existiam três Papas no poder.

O Imperador Henrique III (1039 - 1056) realizou um concílio onde os três Papas, Silvestre III, Gregório VI e Benedito IX, foram depostos e, em lugar deles, foi nomeado um alemão por nome Suidger, bispo de Bambery, que passou a se chamar Papa Clemente II (1046 - 1047).

Com esta manobra política, o imperador Henrique III tinha em suas mãos o controle da igreja. Em pouco tempo dois Papas já haviam morrido, então Henrique III nomeou seu primo Bruno, bispo de Toul como Papa, com o título de Leão IX.

HILDEBRANDO (Papa Gregório VII - 1073 - 1085) Fortaleceu o papado.

No ano 1059, o Papa era escolhido pelos cardeais e bispos. O povo era apenas informado após a nomeação; porém, com a vitória do partido reformador da igreja, o primeiro Papa seguinte à vitória do partido, foi entronizado pela multidão que, decididamente escolheu o Bispo Hildebrando que se chamou - Gregório VII.

O Papa Gregório VII considerou a posição do Papa neste mundo como o lumiar SOL, e o Imperador como o lumiar LUA. O Sol é bem mais poderoso que a Lua, e assim deve ser o Papa em comparação com o Imperador.

Somente o Papa Gregório poderia usar a insígnia Imperial, depor bispos ou imperadores, e ninguém tinha poder de julgá-lo. O papado, para ele, era uma soberania universal, designada assim pelo Altíssimo, e todos tinham que lhe obedecer.

Com isto, a animosidade continuou entre Gregório VII, resolvido a destruir seu rival civil, o Rei Henrique IV. Em 1080 o excomungou pela segunda vez. Ao mesmo tempo, o Rei Henrique IV, resolvido a destruir o seu oponente arrogante, nomeou outro Papa, o Arcebispo Wibert de Ravena, o inimigo maior de Gregório VII entre o clero, que tomou o nome de Clemente III (1080 - 1100).

Em março de 1084, Henrique IV conquistava Roma, onde foi coroado Imperador e o Papa Clemente III foi aceito como Papa legítimo. Gregório morreu um ano depois, no exílio.

O Imperador Henrique IV foi derrotado pelo seu próprio filho em 1106, que se tornou Henrique V. Logo Henrique V prendeu o Papa Pascoal II e dele retirou o anel e o cajado, símbolo da autoridade máxima proveniente do puro paganismo (duas divindades pagãs bem conhecidas em Roma traziam nas mãos a chave com seu emblema: JANO e CIBELE. Seriam as chaves desses deuses mitológicos as que formavam o brasão pontifício e a insígnia da sua autoridade espiritual. Assim como a estatua de Júpiter passou a ser adorada em Roma, como a verdadeira imagem de "São Pedro", também se acreditava que as chaves de Jano e Cibele representavam a autoridade dos apóstolos). O Papa Pascal III, ainda tentando manter-se com algum poder, submeteu-se a vontade do Imperador e corou-o diante do povo.

O que estamos tentando mostrar é que: A Igreja Católica Romana estava completamente fora do propósito inicial do Nosso Molkhiul (Rei) YAOHUSHUA hol-MEHUSHKHAY, por causa da ganância dos seus líderes pelo poder e riquezas temporais. Infelizmente muitos pensam erradamente que a congregação primitiva deixada por YAOHUSHUA tenha se transformado neste caos espiritual, mas isso é somente um grande erro, pois esta linha católica foi simplesmente um desvio total da doutrina dos apóstolos, permanecendo, porém, os fiéis, em seu curso reto, embora sem força ou interesse político.

As Cruzadas

Por um período de quatrocentos anos (700 - 1100), os muçulmanos ocuparam e controlaram a Palestina, mas eles permitiam que os "cristãos" fizessem suas peregrinações à cidade de Jerusalém e à região ao redor. No ano 977, um turco fanático tomou controle de Jerusalém e destruiu os acervos tidos como sagrados pelos "cristãos" e cobrou altas taxas dos visitantes "cristãos". Houve casos em que os peregrinos "cristãos" foram roubados ou presos.

Por causa destas atrocidades, os papas encorajaram rebeliões durante cem anos contra os turcos. Em 1095 os Papas Urbano II e Pedro, o Eremita, garantiram a absolvição imediata para os pecados de quaisquer pessoas que se comprometessem a lutar até a morte, se preciso fosse, para conquistar a terra santa. "São Pedro", "São Paulo" e a "Igreja", diziam eles, protegeriam os bens materiais dos fiéis e uma maldição foi pronunciada sobre todos os inimigos. De muitas outras maneiras os Papas conseguiram atrair o apoio das pessoas para a sua luta. Várias prisões abriram as suas portas, a fim de que, os criminosos, em busca da absolvição prometida, pudessem ir para a batalha. O fato é, que no final das Cruzadas, à Igreja pertencia uma terça-parte da Europa, porque muitas pessoas de bens foram estimuladas a deixar com a Igreja, o direito de posse dos seus bens caso não voltassem vivos da guerra.

PRIMEIRA CRUZADA: composta de 600.000 homens, sem contar as mulheres e crianças, foi um fracasso por causa de sua desorganização. Muitos morreram de fome e de doenças. Somente 40 mil pessoas restaram.

SEGUNDA CRUZADA: Bernardo Clairvans proclamou a Segunda Cruzada, com o apoio do Rei Luiz VII da França e do Imperador Conrado III da Alemanha, porém foi derrotado no ano 1148 em Damasco.

TERCEIRA CRUZADA: Entre os anos 1196 e 1197, desta vez foi melhor organizada, e contou com o apoio de três grandes exércitos chefiados por Frederico Barbosa, da Itália, Rei Felipe Augusto, da França e o Rei Ricardo Coração de Leão. Nesta jornada, acidentalmente, morreu afogado o Rei Frederico e os outros dois não foram vitoriosos.

QUARTA CRUZADA: terminou com um massacre dos "cristãos" em Jaffa.

QUINTA CRUZADA: (1201 - 1204), foi dirigida pelo poderoso Papa Inocêncio III. Ele conquistou Constantinopla, mas não venceu a guerra.

SEXTA CRUZADA: (1216 - 1229), não teve resultado porque o Papa e o Imperador Frederico II não trabalhavam em harmonia.

SÉTIMA CRUZADA: (1239 - 1242), foi resultado de uma expedição formada por franceses e ingleses, que também não deu certo.

OITAVA CRUZADA: (1248), foi dirigida pelo Rei Luiz IX, da França. Seu exército foi praticamente destruído, e ele foi preso.

NONA CRUZADA: incluiu uma variedade de tentativas frustadas.

DÉCIMA CRUZADA: foi a mais triste, porque foi formada por crianças; mais ou menos 30.000 crianças iniciaram a jornada, milhares delas morreram de fome, doença e frio, enquanto o restante foi aprisionado e vendido como escravos para os Arabescos.

DÉCIMA PRIMEIRA CRUZADA: Um menino chamado Nicolas, da Alemanha, faz a décima primeira Cruzada com 200.000 meninos. Deste grupo sobreviveram somente 5.000, aproximadamente. Ao chegar em Gênova, não continuaram a viagem, ficando na região.

Além das Cruzadas contra os muçulmanos e turcos que controlavam a Palestina, outras Cruzadas foram promovidas pela Igreja Católica contra os dissidentes (hereges evangélicos) na Europa, por exemplo: Contra os Albigenes (1208 - 1249) e contra os Hussitas. (1420 - 1443)

A Inquisição

A Igreja Católica, o assim-chamado "Império Santo", se considerava proprietário da Salvação e de toda verdade. Qualquer pensamento que não se enquadrasse em sua pré-estabelecida teologia, era tido por heresia.

Com a hierarquia já definida no décimo terceiro século, o poder Papal estava consolidado. Satanás havia finalmente, por trás de uma instituição chamada Igreja Católica, estabelecido mais uma religião falsa entre muitas outras, além de poderosa, e mais importante: apresentando um falso messias. Usando a mesma estratégia colocada no Velho Testamento, envolveria a Religião com a Política, e assim conseguiu, não somente confundir o entendimento das massas, mas também levou-a a assassinar milhares de inocentes em nome de "Jesus Cristo" (cerca de 50.000.000 pereceram durante os 1.200 anos da Idade Média). Simplesmente algo totalmente contrário e repudiado pela sã doutrina dos apóstolos.

Para isso, alguns imperadores como Frederico II, colocaram os seus exércitos à serviço da Igreja; propriedades foram confiscadas, famílias inteiras perderam seus filhos, enquanto que outras eram executadas em praças públicas como hereges.

Os católicos fervorosos, à serviço da espionagem da Igreja, eram grandemente beneficiados com a partilha dos bens confiscados, pois, como fiscais, ficavam com a terça-parte, enquanto as outras duas eram divididas entre o bispo da região e os chefes da cidade.

Todas as atividades destes oficiais eram registradas em livros, o que permitiu aos pesquisadores se aproximarem bastante das verdades históricas da Igreja Católica. A avareza e a ganância pelos bens materiais levaram os chamados "fiscais da Igreja" a condenar muitas pessoas inocentes diante dos tribunais, com uma única finalidade: a de receber parte dos seus bens. Método, mais absurdo ainda, era usado para julgar se uma pessoa era ou não fiel às ordens da Igreja. Até mesmo a fumaça que escapasse de uma chaminé por ocasião de uma missa, poderia sugerir os descontentamentos de uma família, e consequentemente, a necessidade de uma investigação mais profunda, a qual era sempre acompanhada de vários métodos de torturas para se obter a confissão desejada. Somente na Espanha, em 18 anos, levou à fogueira 10.200 e à infâmia, 97.900 infelizes.

Método de tortura

O mecanismo mais usado na tortura era a roda. Este aparelho, inventado pelos romanos, constava em uma espécie de engenho que tinha por finalidade esticar os membros superiores e inferiores do indivíduo, como se fosse separá-los das suas juntas, enquanto não se obtivesse a confissão desejada.

Os espanhóis católicos eram os mais cruéis, e mantiveram a Inquisição em vigor por tempo maior do que os outros países.

Outro método de tortura, a cadeira com dois torniquetes, um para cada braço (pulso). A vítima era amarrada de tal forma que os dois torniquetes, feitos com fio de aço, iam apertando os seus pulsos e cortando a carne até estourar as veias e esvaziar-lhe todo o sangue.

Outro método: o acusado entrava numa pequena sela, que só lhe permitia ficar encolhido de pés e mãos por longos dias. A este sofrimento acrescentava-se a falta de alimentos e a perturbação dos ratos famintos que vinha passear pelo corpo da vítima, sem que ela pudesse se defender.

O Cismo do Papado

Como a corrupção e a imoralidade eram parte integrante da Igreja Católica, era natural que os Papas se mantivessem no poder fazendo uso de muita arrogância e violência.

CLEMENTE V, transferiu o trono Papal para a cidade de Avignon, na França, e excedeu grandemente a luxúria dos antigos Papas de Roma. Todo tipo de extorsão para conseguir dinheiro era válido.

Em 1378, um outro Papa foi nomeado em Roma e mais uma vez houve duplicidade de Papas. Um na França e outro em Roma.

Para continuar a história da corrupção e imoralidade papal, mencionaremos o Papa Sixtus IV (1471 - 1484). Ele aumentou o desrespeito do povo para com a Igreja Católica quando enriqueceu a sua família pobre.

O Papa Inocêncio VIII (1484 - 1492) reconheceu abertamente a paternidade de sete filhos ilegítimos.

O Papa Alexandre VI (1492 - 1502) tornou-se o mais rico dos cardeais durante os seus 36 anos de serviços prestados à Igreja Católica. Possuía muitos filhos, muitas mulheres e dois de seus filhos, César e Alexandre, se destacaram na política e César foi nomeado cardeal. Neste tempo, César usurpou a administração da Igreja Católica e do Estado, além de prender e assassinar por envenenamento qualquer que lhe fizesse oposição. Foi suspeito de assassinar o seu próprio irmão, João, para beneficiar-se de seus bens e suas propriedades.

Resumo

Temos abordado um período de 1500 anos em que houve uma constante luta entre o Império Civil Romano querendo controlar o Império Religioso. Claro não citamos nomes e feitos de todos os Papas e Imperadores, mas somente dos que foram mais usados pelo diabo para levar a Igreja Católica e as massas para mais longe da verdade, no mais profundo caos.

Milhares de mártires pagaram o preço supremo, com suas vidas, por dizer a mínima coisa contra a Igreja Católica Romana. Citamos o período mais horrendo do papado, sim, a fim de que, o leitor tenha uma idéia da imoralidade, amor pela riqueza, corrupção e falta de espiritualidade da Igreja Romana, de onde surgiu e onde começou a ser cultuado o ídolo mitológico "ZEUS", dissimuladamente apresentado no nome "Jesus". Foi desta situação de completo caos espiritual que surgiu este nome falso "Jesus", tão popular entre as massas nos dias atuais.

Nosso Salvador YAOHUSHUA disse: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai senão por Mim". - (YAOHUrránan 14:6) (Jo); mas o caminho da salvação pela Graça de YAOHUSHUA, mediante a fé, que conduz a alma a um encontro com o verdadeiro Messias, Rei e Salvador YAOHUSHUA hol-MEHUSHKHAY, não podia ser achado dentro da "Igreja Cristã", porque ela seguia um caminho errado. A vida prometida pelo verdadeiro Messias YAOHUSHUA, jamais poderia ser alcançada vinculada ao cumprimento sistemático de um amontoado de ritos e penitências religiosas, originadas no paganismo, filosofias e judaísmo, a pretexto de se ter uma "Igreja Unificada e Dominante".

Podemos afirmar do período do Antigo Testamento, que embora Yaoshorul tenha tido períodos de afastamento do propósito do Altíssimo para suas vidas como: escravidão no Egito, o período dos Juízes e o Cativeiro na Babilônia, nenhum durou tanto tempo quanto durou o período do desvio dos assim-chamados "cristãos" no período entre os anos 300 - 1500 DM.

A Bíblia Sagrada foi praticamente esquecida ou considerada incompreensível pela maioria do povo de modo que somente poucas pessoas tinham acesso à Bíblia. Isso porque uma vez que os dogmas católicos foram firmados, a Bíblia teve pouca importância. Foi substituída pelos rituais, as práticas que estavam se formando, a "tradição". Os católicos dizem que há dois pontos de autoridade: A Bíblia e a Tradição. Dizem também que a Bíblia deve ser suplementada por um conjunto de tradições: Pronunciamento dos Concílios e Decretos Papais - Com igual valor e autoridade qual a Bíblia.

O conjunto dessas tradições originou-se com os monges durante a Idade Média e as mais notáveis doutrinas de tradições Romanas são: Purgatório, Sacerdócio, Missa, Orações pelos Mortos, Indulgências, Penitências, culto à Virgem Maria, uso de imagens no culto, Água Benta, o Rosário, O Celibato, A Infalibilidade Papal e outras escuridões semelhantes, que se tornaram mais importantes do que a própria Bíblia.

A fim de parar o movimento alarmante, a hierarquia católica no Sínodo de Toulouse, em 1229, proibiu leigos de lerem a Bíblia na linguagem vernácula e logo após, o sino de Tarracona, em 1234, estendia esta proibição até o clero, também lançando o povo em densas trevas.

Observamos aqui, que somente nos meados da década de 1970, os católicos foram permitidos possuírem uma Bíblia e ouvirem a missa e mensagens na língua vernácula.

Literalmente, dentro do período da história do "cristianismo" (entenda-se sempre por "cristianismo" esta linha totalmente desviada da sã doutrina dos apóstolos, não a linha fiel) a que estamos nos referindo, a mensagem primordial das Boas Novas foi totalmente esquecida que é : Salvação pela Fé em YAOHUSHUA somente.

A partir de 1104, começam a aparecer os mais importantes defensores de um "cristianismo" menos caótico, que são os que começaram a trazer a fé e conduta mais para perto da linha fiel dos apóstolos.

PEDRO BRUYS - 1104, foi morto sobre uma fogueira construída com cruzes que ele mesmo teve de acender.

HENRIQUE DE LUSANE - 1116, no ano de 1148 foi jogado numa prisão onde provavelmente morreu.

ARMANDO DE BRESIA - 1139, foi enforcado, queimado, e as suas cinzas foram espalhadas sobre as águas do rio Tigre.

PEDRO WALDO - 1170, morreu mais ou menos no ano 1217.

JOÃO WYCLLIFE - morreu em 31 de dezembro de 1384. No dia 14 de maio de 1415 o Concílio condenou João Wycllife, exigindo que seus ossos fossem desenterrados e queimados.

JOÃO HUSS - morreu queimado em praça pública no dia 6 de julho de 1415.

JERÔNIMO DE PRAGA - morreu queimado vivo em praça pública.

MIGUEL SATTLER - 1527, a sentença proferida contra ele e cumprida, é uma das mais monstruosas, cruéis na história do "cristianismo". Eis os seus termos:

"Miguel Sattler deverá ser entregue ao carrasco. Este o levará até a praça e ali primeiro lhe cortará a língua. Depois o amarrará a uma carroça e com a tenaz incandescente tirará, por duas vezes, pedaços de seu corpo, em seguida, a caminho do lugar da execução fará isso cinco vezes mais e depois queimará seu corpo até o pó como um arqui-herege."

Todos estes e muitos mais protestaram contra os erros praticados pelo catolicismo e o brilho das chamas de seus corpos e ossos incendiados se ajuntaram a tantos outros para manter às claras os erros da falsidade do "cristianismo".

Faz-se necessário esclarecer aqui que os protestantes (evangélicos dos dias atuais) se denominam como religiões participantes do "cristianismo", e de fato o são, uma vez que brotaram dele. No capítulo seguinte estaremos estabelecendo a clara diferença entre "cristianismo" e a fé pura da sã doutrina dos apóstolos, para que o entendimento destas palavras seja completo.

Conclusão

A Idade Média (também das Trevas) cobriu quase mil anos. Foi um período que se caracterizou pelos mais hediondos crimes cometidos contra a humanidade em nome de um sistema religioso que se denominou "cristão". Durante esta época, satanás semeou o espírito da corrupção, idolatria, que é adultério espiritual, e doutrinas falsas no meio desta "igreja". Acompanhando o vazio espiritual veio a superstição do paganismo. O povo foi proibido de ouvir as Boas Novas por mais de 1500 anos, porque aqueles que se atreviam a falar abertamente eram caçados, ameaçados e mortos como cães raivosos pela Igreja Católica. Satanás usava a Igreja Católica como instrumento principal para manter o povo na miséria, ignorância, superstição e desespero. O mundo ocidental e oriental estava no fundo do lamaçal moral, social, espiritual e político.

O "Humanismo" é o termo usado neste período para levar o homem a glorificar a si próprio; é a extensão das idéias filosóficas dos gnósticos, especialmente Platão e Aristóteles. O Neoplatonismo surgiu no terceiro século e começou seu retorno no décimo segundo século, enfatizando o pensamento de Platão na área da filosofia pura e de Agostinho na aplicação espiritual.

Recordamos que o Neoplatonismo foi iniciado por Amonius Saccas (? - 245 AM), em Alexandria, Egito. Foi Plotinus (205 - 270) porém, quem desenvolveu a idéia de Amonius Sacca.

Ao término da leitura destas páginas meu desejo é que haja um reconhecimento sincero que ao longo da história homens avarentos, corruptos, amantes de si mesmos e até mesmo endemoniados mudaram o Nome precioso de Nosso Odmorul (Governante) e Mihushuayao (Salvador) Molkhiul (Rei) YAOHUSHUA hol-MEHUSHKHAY e também mudaram o precioso Nome do Pai que é Maravilhoso, Soberano e Altíssimo YAOHU UL. Também mudaram muitas outras coisas que precisam ser restauradas nestes tempos. Para complementar, deixamos abaixo uma relação resumida do desenvolvimento do paganismo da Igreja Católica Romana.

O paganismo da igreja católica romana

SÉCULO II, ano 197, Zeferino, Bispo de Roma, começa um movimento herético contra a natureza de YAOHUSHUA.

SÉCULO III, ano 217, Calisto se torna Bispo de Roma, pondo-se à frente da propaganda herética e levando a Igreja de Roma para mais longe do caminho do Messias.

Ano 270, Origem da vida monástica no Egito, por Antônio.

SÉCULO IV, ano 370, culto dos santos professados por Basílio de Cesaréia e Gregório Nazianzeno. Primeiros indícios do turíbulo, parâmetros e altares nas igrejas, usos esses introduzidos pela influência dos pagãos "convertidos".

Ano 400. Foi introduzida a oração pelos mortos e sinal da cruz feito no ar.

Ano 478. Pedro Ganieu, patriarca de Antioquia, foi quem introduziu a invocação dos santos nas orações da igreja e ordenou que a "Mãe de Deus" fosse mencionada em todas elas; mas isso foi geralmente nas liturgias públicas sob o Pontificado de Bonifácio V, em 617.

SÉCULO V, ano 431, o Concílio de Éfeso declarou que a "Santíssima Virgem" podia conservar o título de "Mãe de Deus".

"Sim, é de fé que Maria Santíssima foi concebida sem pecado original, porque esta verdade foi solenemente definida pelo Sumo Pontífice Pio IX, em 8 de dezembro de 1865; e quem não a quiser crer, será herege" (CDC, pag, 265).

SÉCULO VI, ano 593, a doutrina do purgatório começa a ser ensinada.

Ano 600, o latim passa a ser usado como língua oficial nas celebrações litúrgicas. "Gregório I" compôs o ofício da missa e ao uniformizar o culto nas igrejas ocidentais, ordenou o uso da língua latina. Em 666 Vitaliano ordenou que o culto se celebrasse em toda parte, naquela língua". (Cauly. Hist. da Relig. E da Igreja., pag 557)

SÉCULO VII, ano 608, começa o papado.

Ano 609 o culto à Virgem Maria e a Invocação de mortos são definitivamente estabelecidos por lei na igreja.

SÉCULO VIII, ano 758, confissão auricular é introduzida na igreja por religiosos do oriente.

Ano 787, início do culto das imagens e das relíquias.

SÉCULO IX, ano 819, a festa da "Assunção de Maria" é observada pela primeira vez.

Ano 880, estabelecida a canonização dos santos.

SÉCULO X, ano 998, estabelecido o "Dia de Finados" e "Quaresma".

SÉCULO XI, Estabelecido o Cânon da Missa.

SÉCULO XII, ano 1070, por este tempo os sacerdotes começaram a defender a doutrina do purgatório, a que foi aprovada pelo Concílio de Florença (1439) e definitivamente confirmada na XXV Sessão do Concílio de Trento (1545 - 1563).

Ano 1074, proíbe-se o casamento dos sacerdotes.

Ano 1075, os sacerdotes casados devem divorciar-se compulsoriamente de suas respectivas esposas.

Ano 1095, indulgências plenárias. "Mas, tanto assim as chamadas cortesãs, como as que abertamente ganham nos prostíbulos e as outras que lucram por qualquer papel comercial, e de qualquer forma, em sua própria casa ou alhures, sustentadas por seculares ou eclesiásticos e que têm vida impudica, poderão atestar livre e licitamente conforme lhes aprouver, tendo seu testamento pleno e legal efeito, se deixar ou entregar a quarta ou quinta parte de todos os seus bens ao mesmo mosteiro". (Clemente VII, Bula "Cum ex-corpore")

Ano 1100, introduz-se na igreja o paganismo da Missa e o Culto aos Anjos.

SÉCULO XIII, ano 1115, a confissão é transformada em artigo de fé. "O Cânon XX no quarto Concílio de Latrão determina: "Todo fiel chegado à idade de discrição, terá de confessar todos os seus pecados, pelo menos uma vez por ano, de cumprir o melhor que puder a penitência imposta e receber com respeito, na Páscoa, quando menos, o sacramento da eucaristia. Senão, durante a vida, ser-lhe-a negada a entrada na igreja; e quando morrer, não se lhe dará a sepultura cristã". (Cauly. Hist. da Relig. E da Igreja, Pag 484)

Ano 1123, O Concílio de Tolosa decreta o seguinte: "Também proibimos aos leigos que possuam os livros do Antigo Testamento e do Novo Testamento; aqueles em que forem mais intensos os sentimentos de devoção, podem fazer uso de saltério ou do Breviário dos Ofícios Divinos. Proibimos terminantemente aos leigos que tenham em seu poder os mencionados livros na linguagem latina."

Ano 1125, entre os cônegos de leão aparecem as primeiras idéias da "Imaculada Conceição de Maria".

Ano 1160, estabelecidos os sete sacramentos.

Ano 1186, o Concílio de Verona estabelece a "Santa Inquisição".

Ano 1190, estabelecida a venda de indulgências.

Ano 1200, uso do Rosário, por Domingos, chefe da Inquisição.

SéCULO XIV, ano 1215, a transubstanciação é transformada em artigo de fé.

Ano 1220, estabelecida a elevação da Hóstia.

Ano 1226, introduz-se a adoração da Hóstia.

Ano 1229, Pio XIV, pela Bula Dominice Gregis, declara: "Como tenha mostrado a experiência, que se as versões da Sagrada Bíblia em língua vulgar se permite a cada passo e em diferença de pessoa, mais é o dano que daí resulta, do que a totalidade: esteja-se nesta parte pelo juiz do bispo ou do inquisidor, a fim de que com o conselho do pároco ou do confessor possam conceder licença de ler a Bíblia vertida em vulgar por autores católicos, aqueles, de quem entenderem que esta lição podem receber não danos, mas sim aumento da fé e piedade. A qual licença deverá ser dada, por escrito. Proíbe-se aos leigos a leitura da Bíblia.

Ano 1264, Festa do Sagrado Coração.

SÉCULO XV, ano 1303, a Igreja Católica Romana é proclamada como sendo a única verdadeira e somente nela o homem pode encontrar salvação. "Não, fora da Igreja Católica Apostólica Romana não pode haver salvação; assim como no dilúvio ninguém se salvou fora da Arca de Noé, que era a figura da Igreja, assim fora dela ninguém se poderá salvar".

Ano 1311, procissão do Santíssimo Sacramento e a Oração à "Ave-Maria".

SÉCULO XVI, ano 1414, definição da comunhão só com um elemento, a Hóstia. O uso do cálice fica restrito ao sacerdote.

Ano 1415, declaração de que somente os sacerdotes podem celebrar a Missa.

Ano 1439, os sete sacramentos e a doutrina do purgatório são transformados em artigo de fé.

SÉCULO XVII, ano 1546, conferida à tradição, autoridade igual a da Bíblia.

Ano 1562. Declara-se que a missa é oferta propiciatória e confirma-se o culto dos santos. Pio IV acrescenta ao credo Niceno, entre outros, o seguinte artigo (VII): "Do mesmo modo sustento que os santos, reinando com Cristo, devem ser honrados, e invocados; que oferecem orações por nós e que as suas relíquias devem ser tidas em veneração".

No ano 1565, Pio IV acrescenta ao Credo Niceno o seguinte artigo (VIII): "Declaro firmemente que as imagens de Cristo, da Mãe de Deus, sempre virgem e também dos outros santos, podem ser tiradas e conservadas e que a elas se deve prestar devida honra e veneração".

Este mesmo Concílio em sua sessão (IV) acrescentou ao Velho Testamento os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, Macabeus, dez versículos ao capítulo X, mais seis capítulos ao livro de Hodshúa (Ester), sessenta e sete versículos ao capítulo 3 e mais dois capítulos ao livro de DayanUl (Dn).

Admite também que a fé é fonte e condição imprescindível à justificação, mas não condição única: Pois é preciso ainda observar os mandamentos e praticar boas obras.

No ano 1573, é estabelecida a canonização dos livros incluidos. Este concílio recebeu como Sagrados e Canônicos todos os livros contidos na Antiga edição VULGATA LATINA.

SÉCULO XVIII, ano 1634, estabele-se a canonização dos livros inclidos.

SÉCULO XIX, ano 1854, definição do dogma da Imaculada Conceição de Maria.

Ano 1864. Declaração da autoridade temporal do Papa.

Ano 1870. Declaração da infalibilidade papal. O Concílio do Vaticano definiu que o Papa é infalível, quando, falando como Pastor e Mestre Universal, ensina verdades que se referem a fé e aos costumes; e se alguém ousar negar estas definições será tido como herege e excomungado. (3 CDC, pag 66)

SÉCULO XX, ano 1950, a ascensão de Maria é transformada em artigo de fé.

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