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Não extingais o Espírito. Não desprezeis as profecias. Examinai tudo. Retende o bem. ( I te. 5: 19,20,21 - BIBLIA)
Xintoísmo


No Japão, a religião nacional é o Xintoísmo, na realidade o termo shintô (palavra Chinesa) corresponde no japonês a "Kami-no-mi-chi (caminho dos deuses). A origem do termo "shintô" é antiqüíssima, aparece em escritos de 550 d.C. na época do imperador Yômei.

De fato, o Xintoísmo só recebeu esse nome no século VI, quando os japoneses buscaram distinguir sua própria tradição de religiões estrangeiras com a qual entravam em contato, como o Budismo e o Taoísmo. Portanto, na sua origem, o Xintoísmo foi a religião de um povo primitivo que, acima de tudo, eram sensíveis às forças espirituais que permeavam o mundo de natureza no qual viviam. Como uma antiga crônica relata: em seu mundo, uma miríade de espíritos brilhavam como vaga-lumes e toda árvore e moita podia falar.

Numa oposição ao Budismo oriundo da China, os sacerdotes xintoístas pregavam que Amaterasu (divindade) era superior a Buda, os imperadores Japoneses apartir do século XIII d.C. interessados em restabelecer o primado da família imperial (mikado) afirmaram a ascendência divina da raça nipônica e apoiaram fortemente o movimento Xintoísta.

O politeísmo é a característica da religião Japonesa, a idéia de um ser supremo não corresponde à fé Xintoísta, o apego às necessidades imediatas e aos fenômenos naturais é o maior dogma. 

A natureza é vista como maravilhosa, povoada de espíritos bons e maus chamados Kami, que controlam os elementos, e interferem com as pessoas.

"Amatesu" (Kami do Sol) é cultuada como deidade superior (fonte da vida e alegria), sendo o monte Fuji o seu santuário natural.

O chefe tribal, autoridade suprema durante a vida, é consagrado como Kami ao morrer (culto ao imperador).

O após a morte não é parte significativa no Xintoísmo, o céu é reservado apenas ao imperador, seus parentes, guerreiros e servidores, sendo aos demais reservado um lugar escuro, infeliz e subterrâneo.

As famílias guardam em casa uma arca de madeira branca contendo tabuletas com o nome dos falecidos, diante da arca são colocadas ofertas em memória aos espíritos dos mortos.

Os membros são ensinados a oferecer um como de água e uma tigela de arroz cozido no kamidana [santuário doméstico Xintoísta] todas as manhãs antes do desjejum. Depois desse ato de adoração, é recolhida a tigela de arroz e comida dela. Fazem isso, acham que os deuses os protegem.

Os santuários são numerosos, vão desde simples construções até o famoso santuário "Ise" dedicado a "Amaterasu".

Os principais ritos Xintoístas são o "matsuri"(ofertas penduradas na árvore sagrada) e o "imi"( purificação pessoal) principalmente após o contato com pessoas mortas.

A oração, os amuletos e talismãs tem um sentido mágico, considerados como detentores de grande poder. Os ritos tem a finalidade de predispor a alma dos mortos com os vivos, a moral baseia-se na utilidade imediata, particular ou mútua, sendo os pecados leves limpos pela oblação ritual, e os graves punidos pela autoridade temporal.

A tradução politeísta inclui o culto à natureza, à fertilidade e a heróis, técnicas de adivinhação e xamanismo. Diferente do Budismo, Cristianismo e Islamismo, o Xintoísmo não tem um fundador e não desenvolveu escrituras sagradas, uma filosofia religiosa explícita nem um código moral específico. 

No Xintoísmo não há fé num deus absoluto que criou o Universo material separado do plano espiritual. Para o Xintoísmo, o espiritual e o material são inseparáveis - tudo é espiritual.

De acordo com a mitologia xintoísta, o Universo veio a existir quando as duas forças cósmicas de yin e yang separaram-se do caos primordial. Destas duas forças opositoras vieram os Cinco Elementos (ar, água, madeira, metal e terra), e estes agentes criaram as Dez Mil Coisas. O domínio de yang se tornou conhecido como o Céu e o domínio de yin, a Terra. Sob a Terra havia o Inferno, que por esta razão também é conhecido como a Prisão da Terra (JiGoku). Do céu, deuses (Kami, um Kanji também pronunciado Shin/Jin e Kan) apareceram. Desses deuses nasceram outros deuses, a natureza e os humanos.

Já foi contado um número de oito milhões de deuses, divididos em celestiais (ama-tsu kami) e terrenos (kuni-tsu kami).

Segundo a Nihon Shukyo Jiten (Enciclopédia de Religiões Japonesa), "a formação Xintoísta é quase idêntica à cultura étnica japonesa, e é uma cultura religiosa que jamais foi praticada à parte dessa sociedade étnica". Mas, as influências dos negócios e da cultura japonesa estão agora tão difundidas que deve interessar-nos saber que fatores religiosos moldam a história do Japão e a personalidade japonesa. O Xintoísmo afirme ter mais de 91.000.000 de membros no Japão.

E.Mucheroni - 15/03/2003



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