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Não extingais o Espírito. Não desprezeis as profecias. Examinai tudo. Retende o bem. ( I te. 5: 19,20,21 - BIBLIA)
SECULO I - OS PRIMEIROS CRISTÃOS


Saulo de Tarso, Paulo
Saulo de Tarso, fariseu, acabava de completar mais uma campanha contra os cristãos. Jesus interrompeu-lhe. A estrada de Damasco foi o cenário de uma visão maravilhosa que transformou por comleto o anticristão, em humildade, um homem orgulhoso e decidido dobrou seu coração diante do Senhor ressuscitado, já não resistiria a um Deus tão grande e compassivo. 

Paulo era um homem de consagração total, não importa o lado em que ele se encontra, ele dá tudo o que tem. O apóstolo é facilmente identificado como uma pessoa de notável inteligência. Qualquer pessoa pode ler suas cartas e ver boa organização e clareza dos textos, muitos dos principais conceitos cristãos foram primeiro anunciados por ele, com precisão. Também era um homem bem apessoado, que atraía as pessoas, com seu modo de expressar-se, sua sinceridade e sua lógica eram irresistíveis, raramente se lançou a autocompaixão, chegou a dizer-se solitário e em outros momentos encontramos ele tendo tudo e sendo reservado.

Durante seus debates e à apresentação de sua fé, muitos adversários aceitaram a Cristo depois de ouvir este homem. A despeito de seus grandes talentos e capacidades, este homem fazia tudo para permanecer na raça humana. Algumas pessoas lhe tinham ódio total e não escondiam sua hostilidade. Deus havia escolhido um notável marca-passo.

Naquele tempo os cristãos eram chamados de povo do "Caminho", eles receberam este título porque Cristo se referiu a si mesmo como "o caminho", em S.João 14:6.e pode-se dize que neste caminho Pedro fez o Cristianismo correr, Paulo ensinou-lhe a voar...

Paulo sentiu-se imediatamente entusista depois do encontro que teve com "O Caminho", e havendo-se tornado intrépido em sua pregação, os judeus se mostraram hostis. Ressolveram que o vira-casacas teria de morrer. Um grupo de crentes, entre eles Ananias e Barnabé, correram o risco de tomá-lo como amigo, risco que estavam dispostos a correr pelo amor, porque amavam, um gesto nobre entre os crente.

Com a sua conversão, a perseguisão à igreja reduziu-se a nada, seria difícil exagerar o terror que ele havia provocado nos primitivos crentes. Ele havia massacrado a igreja. Agora ninguém era mais responsável do que ele pela paz e prosperidade da mesma instituição. Um fato marcante foi o período onde uma grande fome assolou o império romano durante o governo de Cláudio. Os cristãos de Antioqia responderam à crise enviando socorro as necessitados em Jerusalém. Paulo teve o privilégio de ir com Barnabé nesta missão de amor.

Sempre como um Missionário fervoroso, pregou com confiança, com toda a intrepidez e ninguem tentou impedi-lo

Barnabé o Consolador
Ele pertenceu ao grupo dos primeiros cristãos, e ganhou um apelido por se bondoso. Seus pais que moravam em Chipre, deram-lhe o nome de José. Contudo, ele era uma pessoa tão atenciosa e generosa, que seus amigos o chamaram de Barnabé, que signigica "Filho da Consolação", e o nome lhe assentava bem. Foi um levita da famíia sacerdotal dos judeus.

O ministério de Barnabé, era essencialmente de exortação e reconciliação. Mas, nem mesmo o grande apostólo podia apaziguar a todos. Finalmente veio o dia em que ele e seu irmão íntimo, Paulo, não puderam chegar a um consenso.

O problema que os feria girava em torno de um homem que conhecessemos, João Marcos. Em sua primeira aventura missionária, Marcos viajou ao lado deles como assistente. Mas quando saíram de Pafos e proseguiam para Perge, na Panfília, Marcos resolveu regressar a Jerusalém. Não há um motivo explícito para esta decissão, percebemos apenas a desavença ente Paulo e Barnabé, que seja qual for, impediu a companhia dos três em uma nova viagem missionária. Não foi um mal-entendido ou um conflito de personalidades. Não estavam a lamuriar-se com insultos com um objetivo errado. Nã houve troca de ofensas entre estes amigos de toda hora, mas suas diferenças de opinião estavam traçadas com clareza.

Barnabé, então decidiu dar ao primo uma nova oportunidade. Levou consigo Marcos, e ambos se dirigiam a Chipre para divulgar o evangelho. Só podemos conjecturar sobre o que teria acontecido se Marcos tivesse sido rejeitado. Poderia tê-lo tornado mais forte, como também poderia levá-lo a definhar-se.

Graças a Barnabé, este é o mesmo Marcos que veio a escrever o segundo evangelho. Mais tarde ele reconciliou-se com Paulo e uniu-se a ele como assistente no ministério, ainda foi enviado para ajudar e instruir a Timóteo.

Barnabé tornou-se de novo um elemento de ligação, arriscou-se, por certo que sim, mas retrata a personalidade de um cristão ousado, que não teve medo de dar oportunidade a outras pessoas.


Estevão um servo
Existia um espírito de preconceito que estava profundamente arraígado em todos e que se manifestava muito depois de havermos esquecido de como começaram. As igrejas em Jerusalém passavam por esta inquietude, os convertidos provinham de variaos grupos étnicos, e às vezes vinham à tona preconceitos que se achavam como que sepultados.

Estevão, grego de nascimento, foi um dos milhares que se converteram nesta ocasião, os judeus da Palestina chamavam de helenistas aos judeus de origem grega. Durante a celebração de Pentecostes, os helenistas percorriam grandes distâncias para adorar em Israel. Quando tomaram conhecimento do evangelho do Cristo ressurreto, muitos respodenram e se fizeram cristãos. Seja como for, Estevão se fez cristão.

Numa decissão tomada, sete homens foram designados a um cargo de diácono, que simplesmente significa "servir", estes satisfariam as necessidades específicas dos primeiros cristãos. Seu nome, aparece em primeiro lugar, suas qualificações eram reconhecidas e sólidas, o zelo cristão corria-lhe pelas veias.

Uma vez que os diáconos cuidavam dos negócios da igreja, os cristãos já não tinham de gastar suas energias lutando entre si. Havia unidade e concórdia, eram muitos os que resolviam tornar-se cristãos

Por causa do seu extremo zelo e de sua paixão por Jesus, demonstrada nas sua pregações, Estevão conquitou muitos para Cristo, e muitos como inimigos. Os mesmos que matarão Jesus e no mesmo tribunal, julgaram e condenaram a Estevão, com falsas testemunhas e sem originalidade nenhuma, pois copiaram a acusação de Cristo.

A execusão de Estevão, não foi puramente um ato de uma multidão desvairada, nem foi inteiramente ilegal. A pena capital estava dentro dos limites de poder do Sinédrio. A turba presente reagiu furiosamente, dominada pelo ódio, mas dentro do contexto de um julgamento. Estevão foi apedrejadosegundo o método tradicional, e então se colocou de joelhos a orar. Ele pediu a Jesus que o recebesse, e a sua segunda preocupação se dava com seus executores, pediu a Deus que não lhes imputasse este pecado. Nada de vingança.

O jovem diácono havia feito algo mais do que aprender versículos e decorá-los, ele havia adquirido um espírito...


Timóteo, sensível
Timóteo entrou para a vida cristã com alegria e emoção. Ele assemelhava-se mais ao explendor matutino do que a uma pessoa: novo, terno, vivo e ansioso. Provavelmente esta seja a melhor maneira de descrevê-lo, sua consagração e energia tocavam as rais do deslumbramento. Isso sem contar que ele acrescentou alguns fios de cabelo branco a Paulo.

Os antecedentes de Timóteo incluíam uma família mista. Sua mãe era judia e seu pai grego. Devido a diferenças religiosas não solucionadas, seu preparo veio a ser uma combinação tanto de consagração como de negligência. Os judeus diziam que ele era grego, enquanto que os gregos diziam que ele era judeu. Não sabemos ao certo, como ele conheceu a Cristo como experiência pessoal, mas Paulo, refere-se a ele como seu filho, mas isto não significa, necessariamente, que ele o tenha introduzido no seio da cristandade. 

Em determinado momento, Timóteo resolveu abrir mão de sua liberdade cristã, somente as pessoas fortes podem fazer isso. Os fracos e inseguros tem maior dificuldade para livrar-se. Não que pudéssemos culpá-lo se ele fizesse valer seus direitos. Podia fazê-lo. 

Mas ele viu aí uma oprtunidade de dar de si mesmo. Tornou-se circuncidado. E ensinou-nos o valor da diferença, e o respeito por aqueles que tem uma opinião agudamente contrária a nossa, porém cheios de verdade. Afinal de contas, a circuncisão não significava mais nada, uma vez que Cristo havia cumprido a lei.


Apolo, cortês e capaz
As Escrituras disem-nos diversas coisas com referência aos seus antecedentes, fazia parte da antiga comunidade judaica que vivia em Alexandria, capital do Egito. Uma grande parte da cidade foi destinada ao hebreus, tinham seu próprio governo e suas leis. A influência judaica era grande pois representavam um terço da cidade, e mantinham uma grande universidade e uma biblioteca. 

Algo exercera influência sobre ele, de sorte que tomou conhecimento do evangelho do Cristo ressurreto. A transição podia ter sido difícil, para todo judeu era uma alta cirurgia emocional. Seus amigos chocavam-se e sentiam-se insultdos com sua nova fé.

Deste ambiente proveio um cristão com qualidades impressionantes, era eloquente, tinha um brilhante conhecimento das escrituras e um ardente desejo de servir. Estes atributos estavam sob a guarda de uma coragem mais do que suficiente. Bem versado e capaz, não estava a busca de conselhos, ele é quem o dava. Sua mente férrea fazia-se acompanhar de um coração ardoroso, ele sentia paixão pelo que fazia e o deixava sentir a todos.

Este conjunto de elevadas qualidades, não se poupa elogios a este servo, mostra-nos que ele era inteligente. Suas metas estavam bem definidas e sua missão estabelecida. Ele não era do tipo que procurava crítica ou que provavelmente se assenta tranquilo à espera de que ela venha. Termina-se o quadro de Apolo com o ápice da cortesia. Capaz, porém não insultante, um homem de convicção mas polidamente ajustável, flexível e modesto.

Desejaram virar a cabeça do egípcio, porém ele resistiu. Teve a oportunidade política de ser nomeado um guru especial, ele seria um dirigente do partido deles. A oferta era tentadora, dava-lhe "nome", e uma dose de prestígio.

Era um consagrado servo de Cristo, e feliz por ser contado entre eles.


Felipe, responsável
Sempre que se lida com dinheiro existe a perspectiva de corrupção, poderia a jovem igreja de Cristo sobreviver a isto. O mundo romano viu o suborno das autoridades religiosas como coisa normal. O judaísmo, com seus altos padrões e sua elevada reputação, não estava imaculado. O cristianismo enfrentou graves escândalos durante sua existência, vide Ananias e Safira.

Uma vez que a igreja se constítuia de seres humanos, o problema financeiro seria certo como o tinir da prata. Felipe, o evangelista, incursiona rapidamente por este problema e ajuda a estabelecer alguns princípios orientadores.

Felipe era um cristão capaz, cheio do Espírito, que gozava de boa reputação na comunidade, de origem helnista, foi indicado para o cargo de diácono, junto com Estevão. Logo se viu localizado numa cidade da Samaria. Felipe teve uma carinhosa recepção, as pessoas abriam os braços para receber este home extraordinário, também ouviam atentamente o que ele dizia. Suas palavras faziam sentido, a população constituía-se de mestiços desprezados pelos judeus, pode-se então mostrar a ampla compaixão do evangelho. Pois bem, é fácil ver porque houve grande alegria naquela cidade.

A despeito de toda esta evidente prosperidade espiritual, uma pessoa compreendeu o evangelho apenas pela metade. Simão era um home que valia a pena conhecer, era um personagem fascinante, feiticeiro, com uma posição singular e senhor de uma considerável capacidade. 

Muitos dos milagres que Jesus operou ele os fez por compaixão e não visando à conversão, como se fosse uma troca. A dor, o desfiguramento e a morte o preocupavam. Felipe pregou a Cristo e seu reino, de maneira que nenhuma falta de sinceridade da parte de Simão pode ser lançada sobre o que ele ouviu. Ele pode ter-se pasmado tanto pelos milagres que ouviu pouca coisa da mensagem, ou, é possivel que tenha crido no poder da mensgem do Cristo ressurreto.

Simão viu algo poderoso e desejou possuí-lo, sua mente correu veloz e naturalmente, para sua antiga forma de vida, a magia. Se ofereceu para comprar a franquia, para por sua vez, revendê-la a outros. O problema que surgiu aqui é mais importante do que a pessoa de Simão, é um princípio de ética.

Por fim, Felipe, acomodou-se em Cesaréia, constituiu família e foi um orgulhoso pai de quatro filhas. Eram todas evangelistas como o pai. Paulo o visitou em uma de suas viagens.


O Centurião Cornélio
Homem de inteira confiança, Cornélio era um oficial competente no exército romano estacionado em Cesaréia. Ele tinha responsabilidade, reconhecimento e mais dinheiro do que a média das pessoas. Inspirava respeito, e dispunha de poder.

Vivia longe do seu Lar, mas estava acostumado a essa vida. Com frequência mudava-se para outras regiões. E, apesar de seu cargo e destas situações, ele comandava sua tropa, um grupo de 100 homens, como um oficial justo e bondoso, ao contrário de outros que agiam com crueldade e eram tacanhos. Isto não pode confundi-lo com um homem de fraquezas, mas sim com um homem bem-acabado e seguro, já que se fosse preciso ele demonstraria seu amor e dedicação ao Imperador e ao Império Romano, e isto com sua espada. Não há, em Conélio, sede de vingança mesquinha, ou necessidade de exercer violência simplesmente pelo ato.

Embora tivesse uma parcela saudável de energia humana, Cornélio percebeu que a vida é mais do que dinheiro, poder, servos e prestígio. Essas não eram qualidades que satisfazessem. Era necessário ter comunicação com o Pai Celestial para ser completo, e os que faziam parte de sua família comungavam de seu entusiasmo pelas coisas espirituais e eternas. 

Normalmente, o centurião vivia sob considerável tensão, era o sustentáculo do exército romano, se ele não funcionasse direito, a coorte (600 homens), e a legião (6.000 homens), eram inúteis. Na maioria dos casos ele fazia carreira militar. Coragem era a mais proeminente qualidade, se o país fosse atacado, esperava-se que o centurião defendesse seu tereno ou morresse lutando. Para isso tinha total reponsabilidade sobre seus homens, em três aspectos: primeiro na área da disciplina, podia açoitar seus soldados como também executá-los; segundo, era manter as tropas em forma física, com exercícios regulares; terceiro, e não menos importante, na própria batalha era responsável direto pelo desempenho de seus homens.

Cornélio recebeu uma visão durante as primeiras horas da tarde, um anjo de Deus o assustou. O centurião fixou os olhos no visitante, sabia que não se tratava de sonho, estava bem acordado e gozava de boa saúde. Imediatamente Cornélio perguntou: "Que é Senhor?"

Deus desejava explicar o evangelho de Jesus Cristo a um soldado gentio. Pedro, o apóstolo, aparece em cena, designado por Deus para cumprir sua vontade, o valente apóstolo foi modelado no mesmo molde de Cornélio. Os dois receberam uma ordem, e a cumpriram a risca, numa só palavra.

Pedro expôs o evangelho completo de Jesus ao gentio comandante romano, e enquanto falava, o Espírito Santo caiu sobre Cornélio e sua família, indício claro de que eles criam sinceramente no que tinham ouvido. Cornélio e seus amigos convidaram Pedro e seu grupo a permanecer com eles. Durante alguns dias continuaram com a troca de experiências e ensino da doutrina cristã.


Dorcas, generosa
Dorcas era como uma árvore florida em plena primavera, em poucas palavras acabamos de descrever esta pessoa. Herodes é lembrado por sua crueldade, Judas, por sua traição. Dorcas sobrevive em nossa memória porque nunca teve medo de ser bondosa e de fazer sua contribuição.

Ela vivia em Jope, parte de Tel-Aviv, era uma cristã, porém não sabemos como se converteu. Seus amigos gregos chamavam-na Dorcas, mas os amigos hebreus lhe davam o nome de Tabita. Ambos os nomes significam gazela.

Não há motivos para crer que alguma vez ela tenha lido a carta de Tiago, porém ela podera tê-la escrito. Seu versículo predileto poderia ter sido: "Mas, ó homem insensato, queres tu saber que a fé sem as obras é morta?", Tiago 2:20, finalmente, teve o destino de toda carne e morreu. Não sabemos qual a causa de sua morte, com toda a probabilidade foi um acontecimento natural. Todavia, muitas pessoas tiveram uma parte de seu coração removido quando ela morreu, os lamentos vinham de toda parte, e eram sinceros.

Talvez ela fosse viúva ou solteir, mas não faltou ninguém para cuidar de seu corpo. Com toda a probabilidade suas amigas cuidaram dessa parte, prepararam-lhe o corpo para o funeral. As famílias judaicas tentavam adotar determinadas diretrizes com relação aos funerais, em geral, o corpo era totalmente lavado e depois envolvido em linhos, e substâncias aromáticas. Começou o choro, as viúvas estavam ali com as túnicas e mantas enroladas em seus braços, eram peças de vestimenta que Dorcas fazia para as pessoas que ela amava.

A comunidade cristã de Jope ouviu dizer que Pedro estava ali por perto, em Lida, resolveram pedir ajuda, já que estava distante apenas quinze quilometros de Jope, de modo que a viagem podia ser feita mais ou menos em meio dia. Pedro não era especialista em ressureição, por isso ele dependia do que tinha visto, avaliou a situação e não perdeu tempo, primeiro pediu para esvaziar o quarto, foi isto que Jesus fez quando ressuscitou a filha de Jairo.

Com grande simplicidade e direção ele disse: "Tabita, levanta-te". Nada de truques ou uma grande oratória, nem mesmo usou algum recurso como lodo ou ou lenço. Simplesmente, "Dorcas, é hora de levantar-se".

Os olhos dela abriram-se como uma veneziana. Havia ocorrido um milagre: Dorcas estava viva. Várias outras mulheres foram louvadas, e nunca esquecidas, por Jesus e pelos Apóstolos. Mulheres que deram o exemplo de fé no Senhor Jesus e total dedicação no serviço à comunidade.


Silas, calmo, confiante
Silas nunca desempenha uma grande parte na hitória bíblica, mas ele estava lá! Mais do que um espectador ocioso, este dotado discípulo estava no meio, trabalhando com afã. Silas poderia lembrar-se de auditórios lotados com pessoas cujos olhos nem piscavam quando recebiam o evangelho. Ele podia lembrar-se também da dor lancinante da vara de um carcereiro e do mau cheiro de uma prisão romana.

Não sabemos de onde veio Silas, a primeira vez que o encontramos ele está na igreja em Jerusalém. Era bem conhecido e aceito pelos que se reuniam em concílio especial, quando a histórica conferência chegou ao fim, eles precisavam de homens qualificados para levar a notícia, escolheram Paulo e Barnabé, e para completar a equipe, Silas e Barsabás. Os quatro se dirigiram imediatamente a Antioquia.

Durante suas aventuras missionárias com Paulo, eles pregaram e calaram-se por uma ordem do Espírito Santo. Esta ordem foi clara para eles, não questionaram, revelaram uma sensibilidade madura, ao obedecerem ao Espírito. Então numa nova manifestação os dois se dirigiram a Macedônia, um país ao norte da Grécia, com uma famosa montanha, o Olimpo, e algumas cidades como Filipos, Neápolis e Tessalônica. 

Seu primeiro destino, a impressionante Filipos, localizada numa fértil terra agrícola, se tornara famosa por suas minas de ouro. Enre seus pontos de atraçao, está o local de uma famosa batalha, foi nesta cidade que Antonio e Otaviano combateram a Brutoe a Cássio, assassinos de Júlio César (42 a.C.). Silas se impressionou com esta sofisticada cidade, um colonia romana oficial, governada pela lei romana e sua constituição. 

Foi, nesta cidade que aconteceu a primeria experiência aterrorizante de Silas com Paulo, os dois foram perseguidos pelos senhores de uma moça que fazia advinhações, e cujos lucros enchiam sacos de dinheiro, foram arrastados pelos pés, e logo após açoitados, seria um engano de nossa parte considerar este espancamento leve demais, os lictores eram altamente profisionais, só podemos imaginar como foram espancados sem consideração pelas suas vidas.

Os dois apóstolos foram lançados no cárcere, não eram meros prisioneiros comuns, foram atirados no cárcere interior, e a expressão queria causar calafrios em quem a ouvisse.

E quem, naquele momento próximo à meia-noite, fizesse ouvir ao invés de gemidos de dor e maldições, um dueto, como de lunáticos, porém de pessoas que sabiam o que fazer, ou não - quem sabe? Com pouca timidez eles abriram a boca e flexionaram os pulmões, estavam orando, conversar com Deus em voz alta parecia algo perfeitamente sadio para se fazer, e então acrescentaram uns poucos compassos de música, ainda melhor.

Não sabemos a que distância estavam o outros presos, mas poddiam ouvir com clareza, a palavra "escutavam", endicava prazer. De repente um tremendo teremoto abalou a prisão, as paredes vieram abaixo, as barras se separavam. O carcerreiro supôs que os presos tivessem fugido, com a derrota viu no suídidio a saída mais razoável, no que Paulo gritou: "Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos!", assustado simplesmente perguntou-lhes o que devia fazer para salvar-se. Realmente não entendemos sua pergunta. Mas estams certos da resposta que lhe foi dada, por Paulo e Silas, disseram-lhe que cresse em Jesus Cristo.

O carcereiro levou os presos para conhecer sua família, que também creram e foram batizados naquela noite.

As autoridades não quiseram discutir, não sabiam se estes cristãos tinham algo a ver com o terremoto, mas não iam correr riscos, e para piorar descobriram que os presos eram cidadãos romanos. Dirigiram-se diretamente a prisão e delicadamente pediram que deixassem a cidade.

Paulo e Silas tiveram momentos alegres e de comunhão, visitaram a casa de Lídia e renovaram a comunhão com os crentes locais.Deus havia realizado algumas coisas notáveis e dera início a uma igreja acolhedora e permanente em Filipos. 


Matias, simples
Após a traição de Judas Iscariotes, Matias foi eleito por muitos para ocupar seu lugar no colégio apostólico. Teria sido uns dos 72 discípulos enviados por Jesus a diversas cidades, consoante o relato evangélico e estava preparado para tal responsabilidade. Tecnicamente ele foi o primeiro "bispo" ou recipiente da sucessão apostólica. Além disso, ele era um Apóstolo original e testemunho da ressurreição. 

Matias estabeleceu o fundamento para o Cristianismo Egípcio e de acordo com filósofos esotéricos cristãos do segundo século, Alexandria, Basilides e seu filho Isadore, estabeleceram a forma "gnóstica" de misticismo que é característica do Cristianismo Egípcio. Matias foi um dos cinco Apóstolos na Armênia sendo mais provável que ele, e não Mateus, quem tenha sido condenado e martirizado pelo Sanhedrin judaico na Pérsia. 

Ele está ligado também à Etiópia, que pode ter sido uma parte da Macedônia ou Armênia (Matias teve ligações com Felipe, Tomé e outros evangelistas da Etiópia). Contudo, as estórias que o conectam ao Norte da África e a visitas aos canibais podem apontar para a Etiópia Africana, citada por Felipe através das sobreviventes tradições dos Cristãos Cóptas. Seus ensinamentos foram preservados pelos primeiros gnósticos Alexandrianos, Basilides e Isadore.


Marcos, cresceu na Fé
João Marcos, teve uma bela introdução a fé cristã, e porque não dizer uma sólida base no Cristianismo desde pequenino. Maria sua mãe, estivera envolvida com os discípulos nos primeiros tempos do ministério de Jesus. Nada sabe-se a respeito de seu pai, porém sua mãe, uma excelente anfitriã, abriu as portas de seu lar aos discípulos em Jerusalém. Desta forma, Marcos, se chegou a conhecer Jesus, foi somente quando era criança, e seria um daqueles que não o tinham visto, porém não obstante creram.

Marcos vivenciou o período onde o rei Herodes estava em pé de guerra. Ele havia resolvido pressionar o crescente grupo cristão. Sem dó nem piedade, mandou matar o apóstolos Tiago, Pedro também foi presso e seu futuro parecia incerto.. até que numa operação em que Pedro pensou tratar-se de um sonho, foi liberto de quatro guardas por um anjo.

Marcos conheceu e viveu a fé cristão na prática, sob severa tensão, vivenciou a busca de Deus através da oração de uma forma constante; a seguir, atos de instável incerteza, dúvidas e quase infantilidade; e quase que simultaneamente, presenciou fatos milagrosos e grandiosos, e nalgum momento resolveu crer. Mais tarde essas inconsistências podiam ajudá-lo a vencer algumas das devastadoras tempestades daquele período.


Lucas o Doutor
Seu nome é uma provável abreviação de Lucanus, e os nomes que terminam com a abreviação as foram usados especialmente para indicar escravos libertos, também indica um apelido carinhoso, na sociedade Romana os escravos eram considerados como parte da família, por isso muitas vezes seus nomes eram abreviados.

Lucas era de origem pagã e foi o único não judeu honrado com autoria bíblica. Seus escritos revelam uma formação eminente e uma capacidade literária notável. Lucas foi um grande médico, seus estudos provavelmente foram feitos em Társis, uma cidade da Ásia Menor, foi influenciado diretamente pela classe média e pela elite da sociedade na época, entre os Gregos, sua profissão tinha uma reputação alta, considerada a mais alta perto da de filósofo.

Sua conversão ao evangelho do Nosso Senhor ocorreu ao mesmo tempo que a fundação da Igreja em Antioquia (entre 37 e 44 dC), ele se converteu diretamente do paganismo sem ter sido um prosélito, sem ter passado pelo judaísmo.

Lucas se encontrou com Paulo, de quem foi companheiro e cooperador, em Antioquia, é muito possível que os dois tivessem estudado na mesma Escola de Filosofia em Tarso, e a amizade entre eles exista de longa data. Eles se unem em Trôade, durante a segunda viagem missionária de Paulo (outono de 52 à 54 dC), num momento onde o apóstolo está pronto para iniciar sua missão na Europa, quando Paulo deixa Filipe, Lucas fica nesta nova Igreja, e voltam a encontrar-se quando Paulo segue a caminho de Jerusalém.

Seguem juntos nesta terceira viagem missionária (54 à 59 dC), Paulo é preso em Cesaréia até o ano 61, durante este período Lucas trabalha escrevendo o evangelho. Lucas deixa então o apóstolo depois da metade do tempo de sua prisão, porém quando o apóstolo no ano de 66 novamente é preso na Espanha e levado a Roma, achamos seu fiel colaborador com ele. Então recebe ali o testemunho de Paulo pouco tempo antes de sua morte de mártir, que aconteceu no ano 67.

Quanto ao últimos dias de Lucas não se acha material nas Escrituras, algumas informações nos dizem que ele permaneceu solteiro e que morreu na idade de 84 anos como mártir; ele foi enforcado numa oliveira na Grécia.


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