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Não extingais o Espírito. Não desprezeis as profecias. Examinai tudo. Retende o bem. ( I te. 5: 19,20,21 - BIBLIA)
Introdução ao Livro de Melquisedeque - Os Rolos do Mar Morto
(Um relato sobre a origem do livro)

Nota do editor:
A serie "Os Livros de Melquisedeque" mistura fatos e ficção, versa por meio de parábolas, alegorias e símiles sobre o grandioso tema da Redenção e Reconciliação Universal; compõe-se de 22 volumes escritos ao longo de 30 anos por D. Oliveira sob diversos pseudônimos.


No deserto da Judéia, no litoral do Mar Morto, não distante de Jerico, acampava-se uma tribo semi - beduina conhecida como Taamireh. Era o início da primavera de 1947, quando um dos filhos daquela tribo, Muhammad edh-Dhib,um jovem de apenas 15 anos de idade, pastoreava o rebanho de seu pai. Ao retornar para casa, descobriu que estava faltando uma cabra. Deixando o rebanho seguro no curral, retornou sem demora à procura da que havia se transviado.

Depois de caminhar por muitas partes em busca da cabra perdida, o beduíno sentou-se à sombra de uma grande pedra, subitamente seus olhos voltaram-se para uma estreita fenda na rocha, arremessando uma pedra em direção do buraco. Fez várias tentativas, até que acertou o alvo.

Sua conquista foi imediatamente seguida pôr um ruído surdo que repercutindo dentro da caverna,pareceu-lhe o som de um vaso de barro quando cai. Achou muito estranho aquilo, aproximou-se da pequena abertura, seus olhos começaram a avistar contornos que pareceu-lhe grandes jarros de barro. Retornando a sua tenda, contou a sua experiência ao irmão mais velho, Ahmed Muhammad, assim que o dia raiou, pediu que seu irmão o levasse àquele lugar.
Encontraram nos vasos vários rolos de couro de cabra, concluíram que poderiam conseguir algum dinheiro com eles, vendendo-os para algum sapateiro.

Khalil Iskander Shahin, conhecido como Kando, tinha uma sapataria em Belém. Remendava uma bolsa quando dois beduínos entraram em sua sapataria arrastando consigo sete grandes rolos. Colocando-os sobre o balcão,perguntaram o quanto ele poderia pagar pôr todo aquele couro. Analisando os rolos,viu que estavam muito envelhecidos e, com certeza, não lhe seriam muito úteis.
Khalil estava para se despedir dos moços, quando observando todas aquelas escritas, resolveu adquiri-los, pensando em revendê-los para algum colecionador de antiguidades. Pagou então uma ninharia por eles, e os rapazes, ainda que cansados pôr todo esforço, saíram agradecidos.

Athanasius Y. Samuel, arcebispo metropolitano do Mosteiro São Marcos, em Jerusalém, tomou conhecimento sobre os rolos, adquiriu quatro deles. Alguns dias depois, Khalil vendeu os outros três, para o professor Eleazer Lipa Sukenik da Universidade Hebraica de Jerusalém.
Ao analisar os seus quatro rolos, Athanasios, conscientizou-se de haver adquirido uma preciosidade. Decidido a fazer fortuna com sua venda, levou-os clandestinamente para os Estados Unidos, onde passou a oferecê-los para pessoas e instituições que acreditava poder se interessar pôr eles. Ninguém, contudo, aceitou sua proposta, pois o preço exigido era muito alto.

Desanimado, Athanasios decidiu, numa última tentativa, colocar um anúncio no Wall Street Journal, o General Yigael Yadin, Chefe do Estado-Maior do Exército Israelense, estava à procura dos manuscritos, quando ao ler o Wall Street Journal, foi atraído para o pequeno artigo que falava daqueles quatro rolos encontrados no Mar Morto, contendo manuscritos bíblicos datados, o mais tardar, pelo ano de 200 a.C, Yigael era filho do professor Eleazer que comprara os três últimos rolos.

Desde então, estavam desesperados à procura dos outros quatro. Yigael pagou 250.000 dólares pelos quatro rolos.
Ao serem os sete rolos cuidadosamente analisados pôr eruditos em Israel, comprovou-se que se tratavam dos mais antigos manuscritos já descobertos pelo homem, datados de tempos anteriores aos dias de Cristo. Um dos rolos, o mais conservado dos sete, apresenta uma cópia do livro de Isaías que, ao ser comparado com as cópias modernas, trouxe a certeza de que não houve nesses dois milênios nenhuma alteração significativa de sua mensagem profética.

Os demais manuscritos, que são também de grande importância, são: O Manuscrito de Lameque, conhecido como O Apócrifo de Gênesis, que apresenta um relato ampliado do Gênesis; A Regra da Guerra que descreve a grande batalha final entre os filhos da luz e os filhos das trevas, sendo os descendentes das tribos de Levi, Judá e Benjamim retratados como os filhos da luz, e os edomitas, moabitas, amonitas, filisteus e gregos representados como os filhos das trevas. Há também um pergaminho com Os Hinos de Ação de Graças (Hodayot), uma seqüência de 33 salmos que eram cantados, em cultos de adoração ao Criador.

Dois anos depois da experiência daqueles jovens beduínos, dois arqueólogos, G.L.Harding e R. De Vaux, auxiliados pôr quinze habitantes daquela região do Mar Morto, começaram novas buscas nas proximidades daquela caverna que viria a ser conhecida como Gruta 1.
No mês de fevereiro de 1952, encontraram finalmente, ao sul da Gruta 1, a Gruta 2, na qual encontraram partes de dezessete manuscritos bíblicos e uma porção maior de partes de manuscritos não-bíblicos. Ao todo, encontraram 187 fragmentos.

Com a descoberta da Gruta 2, a atenção dos arqueólogos e de todos aqueles pesquisadores do Mar Morto, voltou-se para as cavernas.
no dia 14 de março, encontraram a Gruta 3. Além de centenas de fragmentos de outros manuscritos, encontraram nesta caverna um documento muito especial: eram três folhas de cobre muito fino, cada qual medindo 0,30 m pôr 0,80 m.

Examinando aquelas lâminas de cobre, descobriram que elas compunham originalmente num único rolo, pois suas extremidades traziam as marcas de seu ligamento. O estudo posterior deste documento, revelou-se ser de grande importância, pois trazia detalhadas informações sobre as demais grutas que continham documentos e tesouros.

À medida em que novas grutas eram descobertas, novos documentos vinham à luz, Depois da descoberta da Gruta 6 em setembro de 1952, as buscas foram intensificadas, não trazendo, contudo, nenhuma nova descoberta pôr um período de quase três anos. Na manhã do dia 2 de fevereiro de 1955, quando vencidos pelo desânimo, estavam a ponto de suspenderem as buscas, foram agraciados pela descoberta da Gruta 7, renovados em seu ânimo de prosseguirem com as procuras, entre os dias 2 de fevereiro a 6 de abril de 1955, haviam sido agraciados com os tesouros das Grutas 7, 8, 9 e 10.Com todo esse sucesso, intensificaram ainda mais as buscas, mas sem nenhum resultado.

Em janeiro de 1956, quatro irmãos beduínos encontraram a gruta 11 , foram encontrados jarros com livros deteriorados ,dois rolos muito conservados: o Livro de Levíticos e o Livro de Ezequiel, também foi encontrado um grande rolo, o Livro de Melquisedeque. O rolo, na verdade, consistia numa seqüência de sete manuscritos costurados uns aos outros. Dos sete, os seis últimos traziam neles um relato minucioso da história do Universo, desde sua origem até a consumação dos tempos, o primeiro manuscrito traz dois relatos distintos: O primeiro conta a história do livramento de Ló e de muitos habitantes de Sodoma que haviam sido levados cativos por um grande exército;

Acompanhado por apenas 318 pessoas, Abraão, sob a orientação de Yahuh conquistou um miraculoso livramento, triunfando sobre todos os inimigos.(Gênesis 14 e 15); Essa primeira narrativa, continua até a destruição de Sodoma e Gomorra, seis anos depois. O segundo relato do primeiro rolo, traz a história de Salém.

Por ocasião das descobertas das onze grutas, os territórios do Mar Morto encontravam-se sob jurisdição da Jordânia, cujo governo garantiu direitos exclusivos de estudo a oito especialistas liderados pelo padre Roland de Vaux, do Centro Bíblico e Arqueológico de Jerusalém, que vedou o acesso de qualquer pesquisador judeu aos pergaminhos.

Em 1967, por ocasião da Guerra dos Seis Dias, Israel, ao conquistar a margem ocidental do Jordão, adquiriu o controle dos documentos, mas também só permitiu que um pequeno grupo os estudasse. Alguns foram traduzidos e divulgados mais tarde, mas o mundo continuou desconhecendo o que havia na maior parte desse tesouro.
Somente em setembro de 1990, os manuscritos começaram a ser mais amplamente divulgados, quando dois estudiosos do Colégio Hebreu de Cincinatti, nos Estados Unidos, Ben-Zion Wacholder e Martin Abegg, tiveram acesso a uma cópia de um código de referências (relação de palavras com sua posição nos diferentes manuscritos) dos pergaminhos.

Por razões de segurança, o governo israelense havia distribuído algumas cópias desses quebra-cabeças por instituições judias em todo o mundo, além de ter depositado microfilmes dos pergaminhos sob a guarda de oito bibliotecas, a maioria nos Estados Unidos, com o compromisso de que não fossem liberados para o público.
No final de 1.999, rompendo com todo este cerco, a Biblioteca Huntingdon, de Los Angeles, uma das que detinham uma cópia micro-filmada dos pergaminhos, liberou a consulta para estudiosos de todo o mundo.

Dentre os sete rolos que foram retirados da Caverna 11 pelos beduínos, foram declarados autênticos os seguintes manuscritos: Livro de Salmos, Livro de Levíticos, Livro de Ezequiel e Livro de Jó. Os rolos restantes: o manuscrito sobre a Nova Jerusalém, o segundo rolo de Salmos e o Livro de Melquisedeque, foram declarados pelos peritos como apócrifos.

Fim da introdução....primeira parte

Autor: D. Oliveira - Fonte: MelOnline (Sukot) - Edição: E.Mucheroni 13/05/2001

Esse livro é apresentado em caráter literário e não expressa necessariamente o pensamento do autor do site. O site Apócrifos & Religião é pessoal, não pertence a nenhuma organização, não vende ou recomenda qualquer produto ou publicação.

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