AMORA
Uma das primeiras coisas que um observador da natureza perceberia no Oriente
Médio é o grande número de plantas armadas com espinhos; das plantas com espinhos, as amoras silvestres são as mais comuns.
A amora silvestre (Rubus sanguineus), uma planta do gênero Rubus da família das Rosas, difere da amoreira de jardim (Morus nigra), de origem chinesa, que não apresenta espinhos.
A escritura frequentemente não distingue em seus versos entre espinhos ou amoras; é muito provável que a
planta considerada em Lucas, seja a amora verdadeira:
"Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois dos espinheiros não se colhem figos, nem dos
abrolhos se vindimam uvas." (Lucas 6:44).
A amora ocorre em abundância no Oriente Médio, suas flores são brancas e perfumadas, as hastes arqueadas
são armadas com os grandes espinhos afiados. A fruta é saborosa, mas raramente é coletada porque a amora
cresce em moitas densas, cujos espinhos causam ferimentos dolorosos.
Uma passagem referente à Edom, grafado no livro de Isaías cita também os espinheiros (amoras):
"E crescerão espinhos nos seus palácios, urtigas e cardos nas suas fortalezas; e serão uma habitação de
chacais, um sítio para avestruzes."(Isaías 34:13).




"O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem; e o homem mau, do seu mau tesouro tira o mal; pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca." (Lucas 6:45).
E.Mucheroni - 23/03/2006
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